Os miseráveis
Por Maycon Tienga
Grande é a massa de pessoas, que classifico como “miseráveis”.
São pessoas que valorizam seu potencial, mas não sua vida pessoal.
São pessoas que estão nas capas das revistas, pessoas que preferem estar no pódio do que nos vales.
Pessoas que amam ser amadas, mas não se amam.
Pessoas que amam ser alguém, mas nada são.
Vivem de mera aparência, a qual as leva para um buraco negro.
E a luz aparece quando elas reconhecem que erraram em viver uma vida indigna.
“Miseráveis” são aqueles que se endeusam, auto-idolatram.
Pessoas que dizem: eu sou o tal. Eu sou o que sou.
“Miseráveis” são aqueles que falam sobre tudo, mas não pensam em suas vidas.
Pessoas que abraçam os outros, mas não abraçam seus valores.
Pessoas que ganham fama, sucesso, prosperidade, mas não conquistam sua felicidade interior.Vivem amargamente em seu íntimo.
Fazer parte dessa classe, é ter uma vida sem sentido,mesmo que todo mundo aplaudem suas verdades e sucessos profissionais.
Fazer parte dessa classe é ter a alma roubada, pela ilusão, pelo engano, pelas superficialidades.
Fazer parte dessa classe é ter o coração escravizado pelo ódio, pelo pecado, pela maldição.
Se você faz parte dessa classe, existe uma chance de mudar, enquanto o mundo ou sua família, ou seus amigo, te dão uma segunda chance, Deus te dá uma terceira chance.
Ele como Pai da Eternidade, tem a porta aberta para os que se arrependem de uma vida miserável e viram a página e decidem viver uma vida digna. Uma vida alicerçada no propósito divino.
E você faz parte dessa classe?
Essa classe não é só formada por ricos, ou sábios, ou famosos, ou pecadores, mas por pessoas que pensam ser uma coisa, mas na verdade é só uma personagem.
Quantas vezes eu ando pelas ruas da minha cidade maravilhosa, e assisto a um teatro, onde existe uma grande diversidade de personagens.
Personagens com mascaras de ilusão, mas que eu posso ver o profundo da alma e do coração.
Mesmo que a mascara não caia eu vejo a hipocrisia.
É tempo de ser o que realmente somos.
O que somos?
Parabéns, gostei do texto... Quem escolhe o mais fraco para descarregar a sua revolta é tão opressor como o que o oprime...
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